- Como é que descrevem a sensação de jogarem juntos pela primeira vez na equipa principal do Clube Oriental de Lisboa?
Resposta do pai: Foi uma sensação fantástica, um sentimento único. Um momento que vou guardar no meu álbum de recordações, muito bem guardadinho. Quero agradecer a todos aqueles que fazem parte deste grande clube por terem tornado este nosso sonho realidade.
Resposta do filho: Uma sensação única! Não dá para explicar.
- Consideram que o concretizar deste momento foi perfeito no COL?
Resposta do pai: Se foi o momento perfeito no COL? Claro que foi, sem dúvida! Aliás, como o meu filho me disse depois do jogo: “Pai, este sonho fez ainda mais sentido por ter sido concretizado neste grande clube que tanto gostamos. Não nascemos Orientalistas, mas em poucos anos aprendemos a ser. Mais que um clube uma paixão!
Resposta do filho: Sim! Não faria sentido se não fosse no COL. Mantenho um carinho desde que jogo lá.
- Foi o pai que despertou o gosto pelo futebol ao filho ou o filho que, desde cedo, mostrou interesse pelo desporto?
Resposta do pai: Ambos. Desde cedo que ele mostrou que era este mundo do futebol o caminho que queria seguir. Não é por acaso que o brinquedo favorito dele era uma bola e que aos dois anos de idade só queria ver jornais desportivos. Ainda não lia, mas via as fotografias (risos). Mas claro que à medida que foi crescendo fui também influenciando esse gosto que ele já tinha pelo futebol, de maneira a que se tornasse ainda maior.
Resposta do filho: Já gostava, mas é óbvio que a influência do meu pai foi fundamental para perseguir este sonho.
- Quais é que consideram ser as maiores qualidades de cada um em campo?
Resposta do pai: As minhas maiores qualidades são: ler bem e pensar rápido o jogo. E, claro, a qualidade de passe, tanto longo como curto, bem como bolas palavras.
Resposta do filho: A garra.
- Qual dos dois é que joga melhor?
Resposta do pai: Eu! (risos) Acho que jogamos os dois bem, um com mais intensidade que outro e um com mais experiência que o outro.
Resposta do filho: Isso é relativo, cada um tem as suas capacidades e a sua forma de jogar em campo, logo os dois jogam bem a sua maneira